A pecuária faz parte do modo de vida pantaneiro. É o negócio que sustenta a propriedade e garante o progresso da região. As técnicas de manejo de gado e da natureza remontam a uma tradição de mais de 250 anos e protegem os pulsos de inundação entre as estações de seca e cheia. Não é por acaso que o Pantanal é o bioma mais bem conservado do Brasil na atualidade, com 80% de sua cobertura vegetal preservada. O costume do pantaneiro é respeitar o ambiente em que vive e dessa cultura nasceram práticas ambientais, sociais e de manejo nas quais a sustentabilidade está integrada.Passeios especiais que proporcionam experiências únicas no Pantanal Sul-Mato-Grossense. A Caiman oferece uma verdadeira imersão em um dos pontos de maior biodiversidade da América do Sul.
Em razão das riquezas naturais da região, é possível desenvolver novas atividades como o ecoturismo e a pesquisa, que formam o ciclo sustentável da Caiman. O ecoturismo contribui de muitas maneiras positivas ao criar um empreendimento, já que oferece novas oportunidades de emprego, aumenta a qualidade de vida dos pantaneiros e valoriza o Pantanal, seu povo e tradições. Já a geração de conhecimento é de grande valor na busca da compreensão e manutenção da biodiversidade local e no entendimento de como ela pode trazer novas maneiras de desenvolver e promover o Pantanal. Trabalhar a visibilidade do bioma para o mundo e fortalecer a relação entre o conhecimento, a pecuária e o ecoturismo é um desafio recorrente e gratificante para a Caiman, com muitos resultados positivos e que motivam cada vez mais a grandeza dos projetos envolvidos.
Projeto Onçafari
Esse projeto pioneiro promove a conservação no Pantanal através de um safári fotográfico diferente, onde os animais não perdem suas características selvagens, mas deixam de enxergar os veículos de safári como uma ameaça. Essa iniciativa de ecoturismo responsável proporciona fonte de renda para proprietários e habitantes da região, aliando práticas sustentáveis ao progresso social, desmistificando a onça pintada e promovendo esforços para a sua conservação dentro das propriedades pantaneiras.
Projeto Arara-Azul
Fundado em 1990 e coordenado pela Dra. Neiva Guedes, da Uniderp, o projeto monitora os ninhos de arara-azul grande para obter dados sobre a espécie. Coube a Dra. Neiva Guedes retirar esse animal da lista de espécies ameaçadas de extinção e promover a recuperação dos números da espécie para todo o Pantanal, tornando a ave um símbolo da resistência pantaneira.